O CRIME É EXATAMENTE O MESMO.
Uma mulher chega apavorada no consultório de um ginecologista e diz:
"Doutor, o senhor tem que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou sete meses e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...."
O médico então perguntou:
"Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu:
"Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda. Eu tenho esse direito."
O médico então pensou um pouco e depois de
algum tempo em silêncio disse para a mulher: "Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema, e é menos perigoso para a senhora."
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou:
"Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos eliminar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos "eliminar um deles", não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil e o procedimento é mais simples, pois a senhora não correrá nenhum risco..."
A mulher apavorou-se e disse:
"Doutor! Que horror! Matar um criança é um crime."
"Também acho, mas a senhora me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la."
O médico, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito.
Convenceu a mãe de que não há a menor diferença entre matar uma criança que já nasceu e matar uma que ainda que vai nascer, mas que já vive no seio materno.
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